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O universo sideral

  • Magnólia Benone
  • 14 de set. de 2021
  • 1 min de leitura

Atualizado: 28 de set. de 2021

(Composição: Magnólia Benone)


Só se explodir, algo dentro de mim

Diante dos meus olhos vejo o nada,

Vejo eu mesma?

Do outro lado, vejo que tudo sumiu

Mas eu ainda estou aqui

Não há nada lá

Eu não estou nem aqui e nem ali

Não estou nem aí


Vejo o universo,

Pra mim finito

Infinito eterno,

O ser sempre existiu e estará lá

E o mundo a girar,

Nunca, nunca vai parar

Não há como recuar


É universal,

É alto astral,

É tudo muito simples,

Espaço sideral

É pessoal,

Tudo igual


O universo sideral

O infinito universal

O mundo fira em torno de si mesmo

Todo dia igual,

No espaço astral


O universo sideral, o infinito universal

O céu é o limite?

O mundo girar em torno de si

Tudo igual, espaço alto astral


O mundo gira em torno de si

Ego, o centro

Eco, o excêntrico

Céu escuro, noite vermelha

Vejo o pó, muita poeira, estou só

Nada existe mais nada , estou só


Tudo já era?

Lá se foi uma era

Uma era se foi


A escuridão convida a uma ilusão

Mistério

A vida está lá, eu estou aqui,

Segredo

No tudo e no nada

Vácuo

Completamente esvaziado


O universo sideral

O infinito universal

O mundo fira em torno de si mesmo

Todo dia igual,

No espaço astral


Vejo outro céu lilás, azul celeste no seu horizonte

Algo aconteceu?

Não sei?

Eu não entendo o que vejo,

Vejo, mas não há nada

Viajo no escuro,

tão obscuro sim, aqui

Me sinto solta e livre no espaço

Outrora plena de mim mesma

Agora é o momento que não existe

Onde nada há no tudo se completa

Tudo existe, nada existe

No universo sideral

No espaço astral


 
 
 

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© 2021 Magnólia Benone

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